sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

O G da questão

Semana passada recebi da minha amiga Cristina um texto excelente atribuído a Martha Medeiros. Nunca dá pra ter certeza da verdadeira autoria dessas coisas que circulam pela internet, mas a idéia do texto é ótima de qualquer forma. Nele, Martha cita um trecho de uma entrevista de Isabel Allende na qual ela teria dito que as mulheres não possuem um ponto G, mas dois: o ouvido direito e o esquerdo! O que nos faz subir pelas paredes são aquelas coisas que ouvimos de nossos companheiros, muito mais do que os malabarismos performáticos que eles venham a fazer para encontrar o famoso ponto anatômico.

Vou intrometer meu espéculo nessa conversa pra dizer que, não só concordo com as duas, como acrescento minhas próprias e insanas idéias ao tema. Refletindo sobre o assunto, concluí que a mulher não tem nem um, nem dois pontos G. A verdade, verdadeira é que, pasmem vocês, a mulher tem CINCO desses pontos espalhados pelo corpo!

O primeiro é aquele original de fábrica que, dizem as melhores línguas, existe em algum lugar secreto da anatomia feminina, e que dá origem às buscas desvairadas empreendidas pelos participantes de ambos os lados dessa batalha do amor: o mundialmente famoso ponto G.

A literatura médica especializada, assim como aquela divulgada pela rádio peão, diz que esse G vem de Gräfenberg, nome do médico que primeiro descreveu o tal centro do prazer feminino. Bobagem! Estou convencidíssima de que esse G aí vem de Graal! Aquele cálice que provocou expedições enlouquecidas, guerras descabidas, além de lendas embevecidas... O ponto G é o Graal moderno! A diferença é que, hoje em dia, guerras, buscas e lendas são de outro tipo. Além disso, em vez de um único Graal no mundo, temos a alegria e a tranquilidade de saber que existe uma tacinha mágica pairando sobre a cabeça de cada mulher que anda por aí, o que torna a coisa bem mais divertida, vocês hão de concordar comigo!

Depois deste que ninguém sabe, ninguém viu, mas continua a procurar mesmo assim, vêm os dois pontos G citados pelas escritoras: o ouvido direito e o esquerdo. Tão simples! Os homens que se convencerem de que para conquistar e, principalmente, conservar uma mulher ao seu lado basta falar, são aqueles que já sairão vitoriosos nesta curiosa guerra na qual, no final, adversários confraternizam sobre colchões.

Falem, meus queridos, falem! Para que fique muito claro qual o sentido do verbo falar, vou definir o termo: falar é usar a boca, não para o que vocês estão pensando, mas para emitir sons, que formem palavras, palavras estas que, juntas, tenham significado. De preferência que explicitem o quanto somos especiais, únicas, maravilhosas, indispensáveis, etc., etc., etc. Falar não é dar indireta, nem dar demonstrações, nem estar presente, mas mudo. Falar quer dizer que queremos ouvir usando, para isso, os órgãos da audição. Não quer, absolutamente, dizer que temos de compreender nossa relevância na vida de vocês fazendo ginásticas cerebrais para decifrar o significado ocultíssimo dos sinais que vocês emitem. Depois que estivermos enfurecidas, não adianta balbuciar: Mas naquele dia em que você estava deprimida eu deixei de ir jogar futebol com meus amigos e fiquei sentado vendo televisão a noite inteira enquanto você chorava! Isso não é um sinal de que você é importante pra mim? Não! Sinto muitíssimo, mas não é! Não queremos sinais, ou melhor, queremos sim, mas queremos sinais sonoros.

Agora vem a minha importante contribuição à brilhante teoria das sapientíssimas escritoras. Saibam vocês que nós, mulheres, temos ainda dois outros pontos G, um direito e um esquerdo, os quais atendem pelo nome de olhos! Se não der pra falar, se alguma anomalia genética impede que as idéias registradas nos seus cérebros se transformem em frases ditas no ouvidinho de suas companheiras, então, meus amigos carregados de testosterona, escrevam! Nossos olhos estão equipados com terminações sensoriais especializadas em nos levar à loucura quando lemos aquelas coisas que vocês não conseguem dizer, mas que conseguem escrever e que descrevem o quanto somos especiais, únicas, maravilhosas, indispensáveis, etc., etc., etc. Para comprovar minha teoria aí estão Ovídio, Chico Buarque e, recentemente, Fabrício Carpinejar, que não me deixam mentir! Isso sem falar na miríade de outros poetas, escritores e afins, cujos textos e versos atravessam os séculos arrancando suspiros das moçoilas pelo mundo afora. E aquilo que vocês nos oferecem por escrito tem a grande vantagem do reuso. Podemos ler, reler, treler e assim sucessiva e infinitamente, o que provocará sempre um efeito devastador e, acreditem, muito interessante para ambos os lados desta luta sem fim.

Mulheres, não me mandem diretamente ao calabouço! Eu sei, estou entregando o ouro ao bandido, dando armas e munição ao inimigo, revelando desta forma nossos segredos... Mas vamos admitir que tudo o que queremos é que nossos adversários nessa guerra entre os sexos descubram, dominem e, de preferência, usem e abusem dessas armas. Resistiremos um pouquinho, faremos nosso habitual charminho, mas depois nos renderemos, capitularemos e confraternizaremos alegremente entre as bandeiras brancas de nossos lençóis!

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quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

Economizar nem sempre faz aumentar o que se tem

Pois é dando, que se recebe.
(Oração da Paz, São Francisco de Assis)
Quando eu tinha uns doze anos, ganhei uma caixa de bombons ao licor. Fiquei encantada! Guardei aquela caixa no canto mais secreto do meu armário porque, com três irmãos menores, não podia vacilar. Sabia que se desse bobeira, meus preciosos bombons desapareceriam em minutos!

Demorei dias para experimentar o primeiro e achei aquilo maravilhoso! Mas esse primeiro bombom saboreado lentamente, deixou também o primeiro espaço vazio na caixa e, naquele momento, comecei a sofrer o seu fim. Quis economizar o máximo o meu tesouro. Abria a caixa só quando estava absolutamente sozinha, muitas vezes só aspirava o aroma dos chocolates sem me permitir o prazer de degustá-los. Outras vezes, ficava apenas olhando a caixa, lendo a lista de ingredientes, observando as decorações em letras douradas. Não sei quantos bombons tinha lá dentro. O que sei é que a maior parte deles foi parar no lixo!

Um dia, quando, em vez de só cheirar e olhar, decidi provar outro bombom, descobri que o licor tinha secado e que o chocolate tinha gosto de mofo.

Há pouco tempo disse por aqui que a generosidade é fator recente na minha vida. Generosidade comigo mesma, porque a generosidade com os outros e com a vida eu já praticava intensamente. De receitas a conselhos; de ajuda para carregar caixas a decorações de festas inteiras; de técnicas de artesanato a procedimentos no trabalho que facilitassem caminhos; de cafuné a ombro para chorar, jamais deixei de distribuir por aí o que eu tivesse em mim que pudesse ajudar a quem quer que fosse. Só faltava mesmo a generosidade comigo mesma, mas agora até essa me pertence.

Desde o episódio dos bombons que considero o marco da avareza absoluta até o show da Madonna ao qual fui o ano passado e que, para mim, foi o marco da generosidade completa, muita coisa aconteceu e também deixou de acontecer pela pouca generosidade que eu tinha em relação a mim mesma. E, depois de viver esses dois extremos e tudo o que aconteceu entre eles, penso que a imagem que melhor representa a generosidade é a da cornucópia: aquele chifre de onde jorram constante e infinitamente os frutos que alimentam. Acredito que doar seja lá o que for, abre espaço dentro de si, o qual será rapidamente preenchido com algo que será novo, fresco e cheio de vida. O que doamos, volta. Certamente!

Pode ser doação de tempo, de atenção, de carinho. Doação de conhecimento, de sabedoria, de idéias. Doação de colo, de abraço ou de um simples beijo. Tudo aquilo que não doamos fica conosco, é certo. Nos pertence. Não corremos o risco de ficar sem. Mas existe um risco que, nesse caso, é de outra natureza...

Conheço gente de todo tipo: desde aqueles que se doam em excesso até aqueles que não se doam em absoluto. Nenhum extremo é saudável, mas, entre os dois, tenho mais pena das pessoas que se economizam.

As razões para ser avarento de si mesmo não importam. Pode ser preguiça, pode ser medo de vir a ter, quem sabe, algum incômodo, talvez seja medo de alguém fazer melhor aquilo que se faz bem, quem sabe o medo de se envolver com o outro e, com isso, criar laços... A verdade é que quem não se doa, também acaba por não receber...

Não há ilusão possível: a generosidade é via de mão dupla. Doa-se para receber em troca, é claro. Não é desinteressada, de maneira alguma! E, quando essa relação é desbalanceada, ou seja, alguém dá a que não retribui, fatalmente vai chegar o dia em que o doador se afastará e fará suas doações a quem seja generoso também em retribuição.

Aquele que se economiza permanecerá com seus tesouros muito bem guardados, esperando o dia em que encontrará o ser afortunado e merecedor de suas dádivas. Procurará tanto, escolherá tanto, esperará tanto por esse escolhido que correrá o maior risco a que está sujeito aquele que tanto se economiza: no dia em que tal criatura aparecer, ao abrir-se para enfim doar o que existe dento de si ao outro, descobrirá que, tal como os meus bombons, o que era doce, secou, o que era fresco, está mofado e que não existe nada além de matéria ressequida, envelhecida e sem valor, cujo destino não poderá ser outro que não o lixo.

domingo, 11 de janeiro de 2009

É melhor se incluir dentro dessa... E rápido!

O que mais tenho ouvido ultimamente é: minha vida está uma correria, não dá tempo pra nada! É verdade que o tempo sempre foi o assunto preferido para os momentos em que o tal do assunto falta, mas aos poucos vamos substituindo o tempo-clima pelo tempo-relógio. Acho que é uma forma inconsciente de dar uma de avestruz. Estamos evitando assuntos, digamos, naturais.

Esses dias um colega contava sua rotina das segundas-feiras quando o trabalho o obriga a ir de um extremo a outro da cidade, fazendo com que ele gaste quase cinco horas de transporte público nessa corrida. Muito espantado, alguém lhe perguntou:

- E você ainda encontra tempo para almoçar?

- Não! Faço fotossíntese!

É, minha gente, a situação é grave! Mas triste mesmo é ver que corremos tanto de um lado para o outro que não tem sobrado tempo para ver o que está acontecendo ao nosso redor. Nosso mundo está em perigo de morte e nem será súbita. É uma morte anunciada mas, como avestruzes, escondemos a cabeça num buraco no chão. Talvez só venhamos a reconhecer o problema quando esse buraco ficar tão insuportavelmente mal-cheiroso de tanto lixo acumulado que sejamos obrigados a levantar a cabeça para respirar ar puro. Nesse momento descobriremos, chocados, que ele não existe mais e que a água limpa para, pelo menos, lavar a cara e ficar livre desse cheiro... cadê? Desapareceu! Que horror! Quem foi que deixou a situação chegar a esse extremo? A resposta na qual não tivemos tempo para pensar a respeito será: NÓS!

Eu me divirto quando ouço:

O brasileiro é um povo mal-educado!

As pessoas estão preocupadas só com si mesmas e nem ligam para o que pode acontecer com os outros.

E, a melhor de todas:

O ser humano vive o presente sem se preocupar com o futuro!

Não é demais? Quem diz isso, pasmem, é brasileiro, logo, uma pessoa, ou seja, um ser humano! Se as sábias palavras partissem de um ET verdinho, tudo bem! Mas é engraçado como tem gente que diz “as pessoas”, colocando a si mesmo fora desse grupo! A grande verdade é que no grupo chamado genericamente de seres humanos estão incluídos todos, até mesmo, vejam que incrível, quem fala!

Portanto, a responsabilidade pelo estado terminal em que o mundo poderá se encontrar em não muito tempo é de CADA UM! Cada um dos seres humanos, cada uma das pessoas sejam elas brasileiras, australianas, americanas, africanas, européias, asiáticas e, se bobear, até mesmo marcianas! Baixou por aqui, danou-se, vai entrar na dança e ter de ajudar também! Fugir do assunto, partir para uma atitude do tipo “me inclua fora dessa” e se fingir de paisagem, não dá!

Chegará o momento em que não diremos mais “Que chuva, não?”, mas sim “Essa chuva ácida está insuportável!” Em vez de “Que calor!”, diremos “O superaquecimento hoje está demais!” Por isso substituímos o tempo-clima pelo tempo-relógio nas conversas sem assunto. É uma espécie de desculpa antecipada pela falta de consciência e engajamento e que, de quebra, evita dizer exatamente o que se pensa. O script completo é:

Corro de um lado para o outro e não tenho tempo de cuidar deste mundo. Não faço a minha parte, não consigo pensar em reciclagem, não dá tempo! E trabalho tanto, estou sempre tão cansado... Eu mereço o conforto que o meu dinheiro consegue comprar, mesmo que esse conforto signifique mais lixo, menos água, mais poluição, menos vida! Meu dinheiro comprará a água tratada, o ar filtrado, a comida industrializada e, além disso, eu pago a taxa de coleta de lixo, ora bolas!

E aí eu me permito interromper esse surto megalo-egoísta-egocêntrico para perguntar: E você já imaginou para onde vai esse lixo?

Sei lá! Isso é problema do governo (todo constituído por habitantes de Júpiter, é claro, eleito por aqueles cujos títulos eleitorais foram expedido na Lua, ou seja, os lunáticos), das empresas (cujos donos e funcionários vieram de Saturno) das ONGs (esses, então, vieram de Krypton, são todos parentes do Super-Homem e cheios de superpoderes) e não meu!

Sinto informar, cara-pálida (que logo deixará de ser pálida por conta dos raios UV), mas esse problema é seu TAMBÉM!

Qualquer atitude, por mínima que seja, ajuda. Para melhorar ou para piorar.

Somos mais de seis bilhões de humanos na face da Terra. Seis bilhões de atitudes, por mínimas que sejam, fazem uma coisa grande, não? Se seis bilhões de pessoas recusarem UMA sacola plástica por semana teremos seis bilhões de sacolas plásticas a menos no lixo.

Só que o contrário, infelizmente, também é verdadeiro. Seis bilhões de pessoas que, em nome do conforto, usem o carro para andar as longínquas três quadras até o supermercado deixarão seis bilhões de vezes mais gases tóxicos no ar.

Em pouco tempo o meu colega, ainda que ecologicamente correto por usar transporte público, não poderá nem mesmo fazer fotossíntese, o coitado!

Quando esse dia chegar, quem sabe tenhamos tempo para tentar salvar o que ainda restar. Ou, com sorte, conseguiremos encontrar a base de lançamento que nos mandará de volta ao planeta do qual viemos.

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domingo, 4 de janeiro de 2009

Ohmmmmmmm...

Nem bem o ano começou, ou talvez por causa disso, meus neurônios já estão em polvorosa e um novo pensamento daqueles nada a ver tomou de assalto minha cabeça: os homens das cavernas não eram budistas!

Para começar, Buda ainda não tinha existido e, por motivos óbvios, não dá pra ser budista antes de Buda. Mas, mesmo que uma encarnação muito ancestral do mestre tivesse pintado bisões em cavernas, arrastado mulheres pelos cabelos ou dado um rolé de tacape na mão por aí, ainda assim, não dava pra ser budista na época das cavernas! Pelo menos, não na Idade da Pedra. Foi necessário chegar à Idade dos Metais, no mínimo, a fim de que inventassem o instrumento indispensável para manter a calma e a atitude zen dos budistas: o cortador de unhas!

Sem esse grande invento da humanidade, o jeito de acabar com as unhas compridas tinha de passar por atos extremos, totalmente contrários à filosofia faça amor, não faça guerra: arranhar as paredes das cavernas ou a cara do marido, tamborilar a mesa, no caso das mãos, chutar pedras, no caso dos pés, ou ainda, símbolo máximo da ansiedade, fazer justiça com os próprios dentes, ou seja, roer. O que me faz pensar que o povo das cavernas devia ser contorcionista para conseguir alcançar o dedão do pé. Credo!

Viu? Sem chance de imaginar um Neanderthal em posição de lótus entoando mantras e fazendo meditação, a não ser que ele fosse uma encarnação ancestral do Zé do Caixão!

Eu sei que tem gente que vai dizer que eles não tinham cortador de unhas, assim como não tinham pás, facões, nem talheres. Isso significa que cavavam a terra com os próprios dedos para plantar, pegavam o touro à unha e depois comiam tudo com as mãos. Será que lavavam antes? Que nojo!

Tudo bem, essas atividades todas deviam fazer quebrar as unhas deles sem parar, o que me faz concluir que as mulheres Uga-Uga viviam uma TPM constante: tem coisa mais irritante do que unha quebrada? Por outro lado, não tinham de lavar louça... Acho que isso vai exigir que eu reveja meus conceitos...

O fato é que os adultos tinham atividades que mantinham as garras sob controle. Mas, e as crianças? Essas criaturinhas já saem da barriga com unhas nas pontas dos dedos. Com aqueles movimentos estabanados de braços e pernas, não tem como escapar de uma arranhada de bebê! Coisinha deveras enervante também, diga-se de passagem. Não imagino que as mamães-Pedrita ficassem roendo as unhas das mãos e dos pés de toda a prole. Não existia pílula! Até roer vinte unhas de cada filho a mãe ficava num estado de irritação tal, que comia os dedos dos pimpolhos para acabar de vez com aquela função.

Está provado! Os viventes da época das cavernas eram todos uns estressados, histéricos e mal-humorados. Como maracujá é fruta tropical e tinha projeto de homem civilizado na terra inteira, foi só porque ninguém aguentava mais aquela ansiedade toda num mundo sem ansiolíticos que a humanidade evoluiu para a Idade do Metal. Apenas para poder inventar o cortador de unhas!

Concordo... Uma semana de férias foi pouco. Ainda estou sob os efeitos devastadores do excesso de trabalho do ano passado e, já que hoje existe cortador de unhas e não posso usar as técnicas das cavernas impunemente, extravaso meu stress escrevendo essas bobagens... É a única explicação para reflexões doidas como essas.

Acho que voltarei para a beira da praia esperando a passagem daquele vendedor de água de coco que, apesar do corpo cabeludo me lembrar os Flintstones, tem a ajuda de um facão para abrir o fruto cuja água beberei de canudinho.

Como é maravilhosa a evolução!

P.S.: hoje, primeiro de janeiro de 2009, escrevi um texto sem usar uma vez sequer a palavra ideia, cuja nova grafia ainda repilo, embora seja a única das novatas que conheça de cor. Se tiver erros das recém[-]chegadas (com hífen ou não?) regras de ortografia, é culpa do meu editor de textos que ainda não aprendeu as novas.

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