quinta-feira, 16 de outubro de 2008

Pelo menos a voz continua a mesma!

Nascemos juntos. Quer dizer, não tenho recordações nítidas de nós dois na maternidade, mas estou certa de que, no mínimo, a promessa dele nasceu comigo. E até meus três anos de idade, pelo menos, nossa convivêcia foi pacífica, até mesmo harmoniosa. Daí veio um período do qual não me lembro muito bem e, então, a guerra foi declarada! Um dia, aos onze anos de idade, simplesmente sentei numa cadeira e, muito decidida, dei a ordem: Tosa! Meia dúzia de tesouradas depois, a cabeleireira tinha decepado minhas madeixas.

Meus cabelos passaram a ser curtos, o que se chamava à la garçon ou estilo Joãozinho, depende de quão chique tivesse ficado o resultado. No meu caso foi catastrófico. Mas quem é que controla os hormônios em fúria da adolescência que nos faz cometer loucuras?

De lá para cá, com raros períodos de trégua, estivemos em guerra franca e declarada. Devo reconhecer que ele tem sido mais forte do que eu...

Aquela surecada dos onze anos me deixou ainda mais indecente do que já fica indecente uma menina que sai da infância e cresce toda desconjuntada. Tinha pontas para todos os lados. Dessa época só tenho guardada uma foto 3x4 de uma carteirinha de estudante. Será minha arma de persuasão quando a Ana Luíza entrar na adolescência e tiver as mesmas idéias insanas.

Os tais hormônios, além do tsunami emocional que provocaram, atingiram também diretamente os cabelos e fizeram um estrago sem precedentes! Eu tinha fios de todas as espessuras, assim como fios de todos os tipos: dos lisos escorridos ao crespo sarará. Sem exagero. Isso quem descobriu foi uma das inúmeras cabeleireiras pelas quais passei na tentativa vã de dar um jeito naquela gadelha.

O que sei é que minhas memórias dos onze aos dezoito anos no que se refere a minhas melenas são repletas de tentativas de domar a fera enraivecida dos meus cabelos. Um calvário em bem mais de quatorze estações...

Claro que tentei de tudo. Todos os tratamentos que me aconselharam. Abacate batido, por exemplo. Vocês lembram de uma das cenas do filme O Exorcista? Pois é. Ver minha cabeça coberta de abacate batido no espelho me fez pensar em vidrinhos de água benta. E essa nem foi a receita mais esdrúxula que tentei!

Uma vez sugeriram uma mistura de ovo, azeite de oliva e, se não me engano, um frasquinho de vitamina A. Só que era pra aquecer o azeite de oliva. Claro que quando misturei o ovo ele começou a fritar. Dessa vez, a cabeça cheia de pedacinhos de ovo frito me deram uma vontade quase incontrolável de passar novamente pelas tesouras.

Naquela época, meu sonho era ter cabelos cacheados e foram várias as tentativas nesse sentido. Comecei indo ao salão para fazer bigoudis. Passava horas com aquelas coisinhas na cabeça. Soltava e me via cheia de cachinhos como Shirley Temple. A alegria durava da porta do salão à porta de onde quer eu fosse. Os cachinhos iam se transformando em pontas espetadas e eu acabava, em minutos, parecendo uma Medusa.

Claro que apelei para soluções radicais! Era época dos permanentes e só quem já fez isso pode dizer que sabe bem qual é a eau de cologne que usa Satanás. Mas nem mesmo a química mais pesada conseguiu colocar graciosos cachinhos na minha cabeça. Depois dos permanentes meu cabelo parecia vítima eterna da catástrofe dos bigoudis. E, antes que algum herói solto por aí decidisse reencarnar Perseu e decepar minha cabeça, desisti dos cachos.

Porém, isso não aliviou em nada a situação porque meus cabelos não eram crespos como eu sonhava, mas também não eram lisos. Eles eram uma... coisa. Uma coisa com aparência de vassoura de piaçava.

Como eu tinha de tentar algo, decidi investir no liso. Haja muque para fazer escova! Vale lembrar que estamos falando do século passado, portanto, absolutamente nada de silicone, muito menos nenhum dos 1834 cremes disponíveis que temos hoje. Era xampu de ovo da Colorama e Creme Rinse, aquele rosinha. E só! E, ah, os hormônios, quem disse que eles deixavam minhas mechas em paz? Nem com escova! Então eu apelava para a touca. Vocês conhecem essa técnica para ficar parecendo a Mortícia Adams?

A gente vai prendendo o cabelo com dezenas de grampos, enrolando tudo ao redor da cabeça em tantas camadas quantas forem necessárias para segurar todo o comprimento. Eu costumava fazer isso à noite e dormia assim. O negócio é que a técnica prevê enrolar para um lado e depois para o outro, o que, obviamente, eu não fazia, já que não acordava de madrugada para virar a touca. Portanto, na manhã seguinte tinha de levantar quinze ou vinte minutos antes para ter tempo de tirar a centena de grampos da cabeça e soltar o cabelo que ficava liso, mas todo para um mesmo lado. E os Emos se acham originais?

A lisura durava só até o primeiro ventinho úmido que eu pegava, ventinho esse que sopra em Curitiba uns trezentos dias no ano, mais ou menos. Nos outros sessenta e cinco chove torrencialmente, o que dá no mesmo! Eu saía de casa de manhã como Emo e voltava ao meio-dia igual ao Valderrama.

Como prova para aqueles que pensam que estou exagerando segue um fato verídico. Antes de começar a usar lentes de contato por conta de uma miopia galopante, eu usava uns óculos redondinhos. Um dia me disseram que eu era a cara da Janis Joplin.

Ainda bem que naquela época eu não fazia idéia de quem era Janis Joplin e também não existia internet. Quando vi uma foto dela pela primeira vez já era mais velha, tinha domado os cabelos e pude somente compreender perfeitamente porque ela morreu de overdose. Tem coisas que nem bebendo dá pra esquecer...

Como as toucas não davam jeito, sucumbi à sugestão de uma cabeleireira para testar uma técnica chamada touca de gesso que consistia em passar um produto no cabelo e escovar bem. Mais um perfumezinho de Belzebu que encarei pela frente. Fui ao salão cheia de esperanças e me entreguei às mãos profissionais que me deixariam igual à Perla.

Só que o gesso do nome da técnica não era força de expressão. Ela passou uma meleca branca em todo o cabelo e começou a escovar. Alguns segundos depois aquela coisa começou a endurecer, ela tinha dificuldade para fazer correr o pente ou a escova. Puxava, repuxava e eu tinha a sensação de que ia acabar ficando sem cabelo algum na cabeça. Depois de horas desse sofrimento, tudo foi lavado, secado, e... continuou exatamente como era antes!

Como tudo nessa vida tem um fim, a adolescência inclusive, embora eu não tenha ficado com o cabelo dos meus sonhos, dá pra dizer que tivemos uma certa trégua dos vinte aos trinta anos. Dez anos de relativa paz nos quais minha maior preocupação eram os fiozinhos brancos que começaram a aparecer.

E então, sofri uma nova revolução hormonal causada pela gravidez! Quando o bebê está ali pelos quatro meses, o cabelo da mãe começa a cair desesperadamente. Juntando-se a isso o fato de que mais ou menos nessa época já não eram poucos os fios brancos, dá pra imaginar que pegamos em armas novamente e partimos para a luta, meu cabelo e eu.

Não acreditava mais em soluções caseiras, é claro. Não poderia contar, nem por alto, a quantidade de tratamentos que fiz. Cremes, extratos, ampolas, xampus, pílulas, médicos dermatologistas. Minha herança genética não me deixava qualquer esperança. E as escovas continuavam porque sem elas iam pensar que eu era uma reencarnação da Janis Joplin. Sem os óculos.

Já nem sonhava mais com cabelos crespos, estava conformada. Sonhava só com a possibilidade de lavar a cabeça e deixar secar os cabelos ao vento. Sem chance! Fazer isso significava acabar como a Madame Mim. É por esse, entre outros motivos que não vêm ao caso agora, que detesto programas de praia ou piscina. Isso pra mim sempre foi um verdadeiro tormento capilar.

Com a segunda gravidez, aquilo que era ruim, ficou pior! E para complicar ainda mais a situação, morava fora do país sem dinheiro pra salão, creme ou tratamento. Tintura era eu mesma quem fazia, com resultados que iam do horrível ao tenebroso. Durante um ano cortei eu mesma meu cabelo porque a experiência em salão tinha sido traumática. Voltei para o Brasil num estado deplorável: além da segunda gravidez, um hipotireoidismo fez cair mais de um terço do meu cabelo, que já era quase um terço branco e, o que restou, continuou aquela coisa disforme, nem liso nem crespo.

Com a visita de uma amiga brasileira na minha casa na França aprendi várias coisas sobre silicone, cremes e tratamentos. Foi uma aula para lá de valiosa. De novo em terras verde-amarelas, e novamente submetida ao ventinho úmido de Curitiba, coloquei tudo em prática. Deu uma melhoradinha, mas ainda caía muito, não nascia o suficiente, eu estava insatisfeita. Vocês sabem, a gente vive reclamando, até descobrir que tudo pode ficar ainda pior...

Veio o diagnóstico de um câncer e, por causa das sessões de quimioterapia, fiquei careca. A verdade é que essa foi a época em que menos briguei com meus cabelos, simplesmente porque eles debandaram todos! A peruca foi uma experiência à parte, um causo a ser contado em outro dia.

Com o fim das quimios, meus cabelinhos começaram a voltar. Tivemos um reencontro festivo, cheio de saudades, cuidados e carinhos de ambas as partes. É verdade que, se antes eu tinha um terço deles brancos, agora é quase metade, mas tudo bem. Eles voltaram TODOS! Todos os que tinham caído durante toda a vida, o que significa que eu jamais me vi com tanto cabelo na cabeça!
Estou feliz com isso, é claro! Mas... Sempre tem um mas. Ah, o ser humano, esse eterno insatisfeito. Tal como haviam me prevenido e conforme eu sempre sonhei, agora tenho cabelos crespos! Não é ondulado não. É crespo mesmo. Tanto que tenho andado constantemente com a voz da Sandra de Sá na minha cabeça cantando Sarará crioulo.

Eu sei, isso foi tudo o que sempre quis, fiz permanente e coisa e tal. Mas a moda agora é chapinha e eu moro em Curitiba, que já foi a terra do topete e que hoje deve ter a maior concentração de profissionais de escova progressiva por metro quadrado do país! A considerar o que vejo nas cabeças das curitibanas, elas são todas descendentes de índias ou japonesas. Até as loiras.

Quando abandonei a peruca meu cabelo tinha pouco mais de meio centímetro de comprimento. Voltei a ser o Joãozinho dos meus onze anos. Quer dizer, uso umas echarpes para dar a impressão de que é um corte à la garçon. Fica mais chique.

Ouvi vários comentários de que ficou bom e cheguei a concordar. Mas disse que vou deixar crescer até eu ficar igual ao Capitão Caverna. Daí posso pensar em cortar curtinho de novo. A diferença é que nesse caso vai ser porque eu quis!

O problema é que com um centímetro de comprimento ele já começou a encaracolar. Olhava minha imagem refletida no espelho e me achava a cara do Ronaldinho, só que sem ter os mesmos milhões que ele no banco. Que injustiça!

Novamente tenho de acordar mais cedo, não por causa dos grampos, mas para fazer chapinha. Fazer chapinha num cabelo de pouco mais de um centímetro de comprimento é uma experiência abrasadora. Que o digam meus dedinhos queimados.

Como o cabelo tem crescido super rápido, o que é ótimo, as soluções que dou para não me sentir pavorosa mudam a cada semana. Nos primeiros dias eu conseguia alisar bem e, como eles estavam curtíssimos, eu era a versão feminina do Dr. Spock. Mas, o que deu certo semana passada, certamente não dará na próxima. Haja criatividade!

Nesta manhã tive ummomento difícil... Ontem eu tinha usado a técnica da vez que consistia em fazer chapinha na parte da frente, no que seria a franja, e também nas laterais, deixando a parte de trás ao natural, ou seja, igual a um poodle ruivo, separando as duas metades com uma tiara. Até estava ficando legal, dava um certo ar romântico, mas o clima de Curitiba... Calor úmido, seguido de chuva torrencial e depois garoa. Combinação explosiva. Voltei para casa cansadíssima e me atirei na cama sem nem olhar direito para o espelho. Hoje acordei e dei de cara com a Marge Simpson me encarando no banheiro.

Tudo bem, estou exagerando, admito. Meu cabelo não está azul! Mas o resto era igualzinho! Recomecei a sessão: silicone, spray, creme, chapinha. Deu uma ajeitadinha, mas não muito, e tremo só de pensar no dia de amanhã, principalmente porque continua o calor úmido, seguido de temporal e garoa...

Marquei hora no salão para o fim da semana. Esse cabeleireiro eu conheço e confio. Fez o último corte antes da peruca e operou um verdadeiro milagre com os poucos fios que restavam. Estou botando a maior fé nos poderes mágicos dele. Qualquer coisa, como não sou Sansão e sei que minha força não está nos meus cabelos mesmo, encaro uma máquina dois!

17 comentários:

  1. Hi Ju!
    Morrendo de inveja dos seus crespos! Esse é e sempre foi o meu grande sonho: cabelos crespos! cachos armadíssimos a la Vanessa da Mata! ahahhaha Mas é um sonho impossível, assim como o meu tão desejado bronzeado... ai, ai.
    Beijooooo!

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  2. Faltou a foto da "cabeleira" verdadeira!!

    E conta aí: como foi depois do encontro com o salva-vidas cabelereiro??

    Beijosss

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  3. Olá Juliana...primeiro..ainda vamos debater mais sobre ''lasanha fria'', rsrs, tenho argumentos. Bom que guerra insana com o cabelo, pela foto afirmo que como esta lhe cai muito bem...

    Abraços

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  4. É verdade Ju.
    Cê tá linda ali na fotinho.
    Perdi a chance de comentar isso antes mas, melhor que nunca.
    Está mesmo chiquérrima. Parecendo a garota do filme Bounjour Tristesse. Baseado no livro da Sagan.
    Já o assisti umas 10 vezes, mas na primeira eu tinha uns 13 anos e fiz a mesma coisa que você aos 11. Cheguei na cabelereira e decidida mandei TOSAR. Ela mandou ver na tesoura com a maior pena. Quando acabou me olhei no espelho e mandei um: Corta mais. (Claro não tinha ficado nem parecido com a linda garota do filme). O resultado foi uma festa. Para os garotos abusados da minha cidade. Lá naquela época, os garotos pobres andavam pela rua vendendo amendoin torrado. Tinham os cabelos cortados com máquina 1 ou 0 (por conta dos piolhos) e eram chamados de Torradinho. Adivinha como fiquei conhecida naquele ano. Era nanica e estava com a cabeça igual a deles, alem do mais sempre fui escurinha de pele o ano todo. Ainda hoje escuto o Joca, um grandalhão irmão de uma das minhas amigas e desgraçadamente debochado, andar atrás de mim gritando: Ei Torradinho quanto custa o torradinho??? O que me fazia desejar a tesoura mas para passar na garganta dele.
    Graças a Deus, acho que nem foto 3/4 daquela época eu tenho.
    Mas você minha bella, pode ter o cabelo curtinho, crespo, arrepiado, vai continuar sendo um mulherão. Linda e cheia de savoir-faire.
    Bisous.
    Parabéns.
    Marie

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  5. Neutrox. o nome do creme rosinha. Tinha amarelo tb.
    Não tinha reparado na madame Mim. Pra mim o meu está igual ao do pica pau.no dia bom. No ruim ''e a madame Mim... Nada que um lenço não resolva. A gente podia fazer troca de lenços...

    denise

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  6. Carol
    Vamos nos dar as mãos no bronzeado! Eu até pego uma corzinha, mas o problema é ACHAR SOL! Não se esqueça de que eu tenho essa cumulus nimbus constantemente sobre minha cabeça! hahahahah

    E com esse cabelão loirão vc não precisa de cachos! Deixa um pouquinho pra gente mulher! :-D

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  7. Lili
    Te mostro pessoalmente!
    O Renato fez milagres, como sempre! Mas no ritmo que a coisa vai, não demora muito e eu vou estar chamando o Vidal de Homer de novo...

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  8. 2 dedos (esquisito chamar alguém assim :-) )
    Olha que vai precisar de muito argumento pra me convencer dessa lasanha fria :-D

    Obrigada! Mas a foto é de várias semanas atrás! Ainda bem que aproveitei um momento bom pra mudar as fotos de todos os perfis por aí que já tinham virado propaganda enganosa!

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  9. Marie!
    hahahahaha Torradinho foi muito bom!

    Obrigada pelos elogios, amiga!

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  10. Denise
    Neutrox já é teconologia mais avançada!!! Era "Creme rinse" mesmo! hahahah que denúncia de idade!!!!

    No próximo encontro na sede campestre a gente faz uma avaliação doa almoxarifado dos lenços. ;-)

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  11. Prezada Juliana,
    Você não me conhece, mas tomei a liberdade de agradecê-la pelas crônicas engraçadissímas.

    Eu a vi na comunidade PPA. Sempre a achei muito generosa com suas dicas super valiosas(estou no início do patchwork).
    Sou de Belo Horizonte, mas moro em Porto Seguro com meu marido.Aqui em Porto não tem curso de patchwork. Sendo assim, apreveito as dicas do orkut( que tem ajudado demais , um grande achado...)
    Eu chorei ao ler sobre a sua avó(mostrei a minha irmã que também se emocionou)nÓS nos lembramos da nossa vovó Iracy de BH, que faleceu em junho de 2000.
    Um grande abraço e obrigada pelo dom da palavra (que chega aos nossos corações)
    Luciana

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  12. Luciana
    Nos encontramos em dois mundos então! O das linhas de algodão e o das linhas escritas. Não deixam de ser semelhantes de certa forma!
    Obrigada pela visita, pelo carinho e me aguarde de novo na PPA! Tô por fora só por falta de tempo, mas tô voltando!

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  13. Guria... to rolando de rir!
    Tu deve ser uma comédia! Teu texto, a maneira como tu escreve - e descreve - as situações... é incrível!

    Show!!

    PS.: Tenho cabelos encaracolados. Como tenho muitos, e bem espessos, eles encaracolavam nas pontas e na raiz "esticavam" por causa do peso. Chegaram até a cintura, e em cada volta q a vida deu, eles estiveram de um jeito. Hoje estão curtinhos também, mas mais parecendo o Anjinho, da turma da Mônica. Pode até parecer legal... mas demora umas 15x mais pra crescer, já que ele literalmente fica dando voltas.. rsrs
    Me identifiquei demais com teu texto, ainda mais sendo paranaense tb.. o clima aqui no sudoeste não é diferente.. fazem "seis estações por dia", mas sempre úmido.

    Abraço quebra costela, e tudo de bom pra ti!

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  14. Mòy

    Obrigada! Eu tento ser uma comédia, mas nem sempre consigo (meu marido que o diga, quando vive minhas TPMs, coitado...). O que acho é que é feliz quem consegue rir de si mesmo. Então, vou tentando...

    Quanto a meus cabelos...

    Ainda brigamos. Às vezes eles se rebelam, decidem partir, aí eu volto com tratamentos e também des-tratamentos (xingo mesmo!). Aí eles ficam bravos, se revoltam em todos os sentidos, eu me rendo (no melhor pensamento "ruim com eles MUITO PIOR sem eles...) e assim vamos :-)

    Apareça mais vezes!

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