sábado, 22 de dezembro de 2007

Recordar é viver

Blog novo, problema velho... falta de tempo!

Tudo bem, fui começar um blog perto do Natal é isso que dá! Mas tive uma idéia brilhante! De tempos em tempos vou fazer uma sessão "Recordar é viver" com posts do meu blog antigo. Todos os meus quatro leitores já conhecem, mas pode ter gente nova passando por aqui, né?

O post foi escolhido hoje em homenagem à minha nova amiga Mariane, que é ginecologista. No Brasil, felizmente!!! Vocês vão ententer essa observação no fim da história...

Ela foi publicada originalmente em 21 de março de 2004. Somente o título é novo.

Lá vai!

Arca de Noé

Nunca pensei que um dia eu ia contar essa história... Mas o tempo, ah o tempo... Ele cura qualquer coisa.

Bem, tudo aconteceu logo que nos mudamos para cá. Já tínhamos feito nossa inscrição no sistema de saúde francês e precisávamos declarar minha gravidez. A partir do quinto mês de gestação as grávidas têm direito a atendimento 100% gratuito, mas, para isso, um médico precisava atestar o "estado interessante" de madame. E eu também precisava encontrar de uma vez um médico para me acompanhar!

O Vidal teve a idéia de pedir uma dica para sua professora, esposa do orientador, que é brasileira e que teve uma filha na França. Perfeito! Mandou um e-mail para ela explicando a situação e dizendo: "...Não conhecemos ninguém aqui. Não temos nenhuma referência de médico. Achamos um pouco estranho e desconfortável simplesmente procurar um nome na lista e 'voilà, este será o nosso médico!'."

A resposta dela veio logo e foi a seguinte: "Eu posso dar o nome da
minha ginecologista, não sei se ela é obstetra. Eu a conheço há 1 ano e a encontrei pelo catálogo de telefone".

Ainda bem que foi por e-mail, assim ninguém pôde ver nossa cara de tacho. Quando o Vidal mencionou "lista", estava justamente pensando na lista telefônica, que foi exatamente o que a Esther fez. Bem, se deu certo com ela, porque não daria conosco, não é mesmo?

Usei as páginas amarelas pela Internet para selecionar ginecologistas que também fossem obstetras em Saint-Sébastien. A tecnologia é uma maravilha! Em poucos segundos eu tinha uma lista com alguns nomes. Era só ligar para qualquer um deles, já que eu não tinha restrição nenhuma. Quer dizer, quase nenhuma! Na verdade, não tive muita sorte com ginecologistas mulheres na minha vida. E meu ginecologista brasileiro (responsável por toda a família, diga-se de passagem) já nos atende há 15 anos. Preferia que fosse um médico. Eu sei, eu sei, pensamento machista, mas, fazer o quê? O problema é que aqui todos os médicos são chamados pelo sobrenome precedido da palavra "Doutor". Não tem feminino, nem masculino (assim como jornalista em português). Só pelo nome, não dá pra saber se é homem ou mulher. Eu não tinha opção mesmo, então resolvi deixar esse último e pequeno detalhe para lá. Eu já estava escolhendo um médico pela lista telefônica, não é? Peguei o primeiro nome da lista e liguei. Era início de outubro, portanto, eu estava com 28 semanas de gestação. Essa informação eu sabia bem, afinal, todas as vezes que nos fazem perguntas sobre a gravidez eles querem saber de quantas semanas e não de quantos meses a gente está. Eu estava preparada para tudo!

- Bom dia, gostaria de marcar uma consulta com Doutor Sobrenome. (Não lembro qual era...)

- Eu tenho um horário para o dia... deixe-me ver... 6 de março.

Achei que eu tinha entendido errado, afinal, era dia 6 de outubro, a secretária não podia estar sugerindo uma consulta para uma data cinco meses na frente!

- Quando?

- 6 de março.

Era isso mesmo.

- Olha, acho que não vai dar. Eu estou grávida e, em seis de março, o bebê já vai estar com quase três meses...

- Ah! A senhora está grávida. Bem, vai ter de ser uma consulta de emergência então... Deixe-me ver... Não... Não... Não... A Senhora faz questão de ser atendida por Doutor Sobrenome?

"Minha filha, eu peguei esse telefone nas páginas amarelas, você acha que eu faço questão de alguma coisa?"

- Não. Na verdade, não.

- Então eu posso sugerir uma consulta com Doutor Labat (esse nome eu lembro bem... Nunca vou esquecer!). Existe um horário para atendimento emergencial. Qual é o mês da gestação?

"Mês? Como assim mês... Sei lá! Sei que são 28 semanas... Ainda vou ter de fazer conta?"

- Ahn... ("estamos no início de outubro") É... ("o nascimento está previsto para fim de dezembro") Bem... ("dá quase três meses") Hum... ("se uma gravidez dura nove meses, então...") Seis meses!

- Então posso marcar para 7 de novembro às 13h10.

"Esse é o horário emergencial? Se um dia eu estiver para morrer e for precisar de uma consulta de emergência aqui na França vou me lembrar de ligar com um mês de antecedência!"

Chegou o dia sete de novembro. O Felipe estava na escola, o dia estava bonito, eu tomei um banho e decidi ir a pé. Dava uns dois kilômetros da nossa casa até o consultório. Saí com uma hora de antecedência para não me atrasar.

Tive uma certa dificuldade para achar o consultório, mas enfim consegui. Entrei e fiquei na sala de espera... esperando. Tinha mais algumas mulheres e eu fiquei imaginando como seria o médico quando a primeira paciente foi chamada... por uma médica! Bom, quem sabe aquele não seria o dia ideal para que acabasse meu preconceito machista contra as médicas ginecologistas? Tudo foi ao acaso, a começar pela própria médica. Talvez isso fosse a providência divina agindo a fim de me fazer rever meus conceitos. Eu acredito nessas coisas.

Mais de 40 minutos de atraso. Estava começando a me irritar quando chegou a minha vez:

- Madame Martins?

Levantei, vesti meu sorriso mais simpático de brasileira-recém-chegada-na-França e fui até a porta do consultório. O sorriso começou a esmorecer ali mesmo:

- Mas você está grávida!

Fiquei pensando qual seria o problema, afinal, mulheres grávidas procuram ginecologistas, não é? Ou será que no primeiro mundo as coisas são diferentes... Achei que não tinha entendido direito. Ainda estávamos paradas na porta do consultório.

- Sou brasileira. Cheguei na França faz quase dois meses e precisava de uma declaração de gravidez e de um médico para me acompanhar...

- De quantos meses você está?

- Sete.

- Não! Na França os médicos não acompanham as pacientes no final da gravidez! Nesse período você deve procurar um obstetra.

- Sim, mas foi o que eu fiz. Procurei nas páginas amarelas um ginecologista e obstetra.

- Mas eu não sou obstetra.

E nós ainda paradas na porta. Achei que tinha de tomar uma atitude: entrei no consultório! Eu precisava da maldita declaração e, além disso, se eu saísse dali não tinha idéia de onde deveria ir para parir.

Ela não tinha outra alternativa. Entrou atrás de mim.

- Me atrasei um pouco mas o que acontece é que hoje todo mundo que marcou consulta veio.

Pelo jeito aqui os médicos praticam o overbooking como as companhias aéreas. Uma sacanagem pra vender mais lugares do que existem no avião confiando que algumas pessoas vão se atrasar ou desistir. Quando vai todo mundo, os últimos a chegar têm um problemão pra resolver. Eu tinha sido vítima de um overbooking ginecológico. Não acreditei!

Fiquei observando a médica. Um cabelo espetado, mal cuidado, mal pintado. Uma aparência de qualquer coisa, menos de médica. E, depois daquela recepção, decidi que não tinha ido com as fuças dela. Mas eu precisava da declaração. Achei que era melhor continuar sendo simpática:

- Aqui está minha carteirinha de gestante. Meu médico no Brasil registrou todos os exames e os dados referentes a esta gravidez e...

- Como eu disse, na França os médicos só acompanham a paciente até o sétimo mês. Depois você deve se encaminhar para o local onde vai ser o parto. Você já sabe onde vai ser?

- Não! E...

- Não vai ser fácil encontrar um local. Tão próximo assim do parto, não vai ter ninguém disponível para você!

Já comecei a imaginar a cena: eu deitada na cama, com as pernas dobradas, um lençol sobre os joelhos, suada, mordendo uma fronha para abafar os urros e minha mãe gritando para o Vidal: "Traga lençóis limpos e água quente!"... Nunca entendi o porquê da água quente. Será que é para escaldar o bebê quando nasce?

- A data prevista pelo seu médico é 29 de dezembro? Estranho. Estou vendo aqui que pela data da última menstruação a sua data provável de ovulação é (qualquer coisa que eu não lembro agora) e, pelas minhas contas isso daria 5 de janeiro!

- Meu médico me explicou que, como não é possível saber a data exata da ovulação e que a única data certa é a da última menstruação, ele faz os cálculos por essa data. Talvez seja por isso que há uma diferença na...

- Na França nós não fazemos assim. Se a data da última menstruação é essa, então a data prevista para o parto é 5 de janeiro! Mas então você está de oito meses? Eu não poderia estar atendendo!

- Sim, mas eu liguei há um mês atrás. E falei para a secretária meu tempo de gestação e...

- É mas a secretária não pode saber tudo! Ela não pode fazer uma consulta por telefone, não é? Bem, deixe ver o que eu posso fazer.

Vaca! Por que será que alguém chama uma mulher de vaca quando quer ofender? Logo a vaca. Um bichinho de olhos doces, de aparência meiga. Nada a ver com o ser estúpido que estava na minha frente. Ela estava falando de novo...

- Estou vendo aqui que é a segunda gravidez. O parto foi normal?

- Não. Foi uma cesariana.

- Por quê?

- Eu tive uma diabete gestacional. Meu médico me explicou que nessas situações a gravidez não pode passar de 40 semanas. No final desse período eu não tinha nenhuma dilatação e o bebê não estava encaixado, então...

- Na França nós não faríamos isso!

Cadela! Outra injustiça. Se o cão é o melhor amigo do homem, ou seja, alguém que nos escuta, nos compreende, porque a cadela também não seria? Nada a ver com aquele ser, além de estúpido, intransigente que estava na minha frente. Ela continuava a falar:

- O que foi que ele escreveu aqui?! Mas ele não podia ter escrito isso! E os exames de toxoplasmose?

- Eu fiz dois, os resultados estão...

- Aqui na França nós fazemos todos os meses! Bem, vou ter de fazer o exame, não é mesmo? Tire a roupa e sente ali.

Como assim, tire a roupa e sente ali. E a salinha? Nem um biombo? E onde está a assistente? Nem um lençol, nem um aventalzinho? E se essa mulher, que só pertence ao grupo dos humanos por puro acaso, resolver me assediar sexualmente? Eu não fui MESMO com as fuças suínas dela. Mas, enfim, não tinha o que fazer, ou melhor, tinha: tirei a roupa e sentei na cadeira.

Ela começou o exame. Apalpa aqui, aperta ali. Pegou aquele instrumento de fazer o exame de colo de útero e mandou ver. Tudo isso com a gentileza de um hipopótamo macho. Quer dizer, estou exagerando. Um hipopótamo deve ser muito mais delicado.

Nesse momento, as lágrimas começaram a escorrer. Eu simplesmente não consegui me controlar.

Ela terminou o exame. Com aquele barrigão eu tive uma certa dificuldade para sair daquela cadeira, e é claro que fulana nem se dignou a me dar uma mãozinha. Eu chorava quase sem parar e ela nem tinha percebido! Quer dizer, enquanto eu me debatia para sair da cadeira ela notou que eu estava chorando e fez o seguinte comentário:

- O exame te machucou?

- É. Um pouquinho... ("Ah... Pelo menos agora ela ia demonstrar um pouco de compaixão...")

- Estranho!

Virou as costas e foi para a mesa.

Jumenta! Está aí outra injustiça, um bicho útil desses não tem nada a ver com aquele ser, além de estúpido e intransigente, inútil que estava na minha frente.

- Você engordou demais! Isso não está certo.

Piranha! Agora sim! Esse é um bichinho muito feio, que não sabe fazer nada mais do que morder, machucar e irritar muito quem chega perto. Está aí uma ofensa justa!

Eu estava me vestindo, tentando com todas as forças segurar as lágrimas que insistiam em pular dos meus olhos como cachoeiras depois de um temporal. Ela pegou um gravadorzinho e começou a ditar para si mesma:

- A paciente tem 34 anos, segunda gestação, cesariana no primeiro parto, presumivelmente por distocia cervical... humpf! É o que o médico escreveu aqui... Primeira consulta... bem... não sabe em qual maternidade vai ser o parto... hummm... somente dois exames de toxoplasmose... humpf!

Ela desligou o gravador e começou a preencher uns papéis. Eu perguntei:

- Já que não é o ginecologista que acompanha o final da gravidez, que lugares eu devo procurar?

- Você não tem opção. A sua única alternativa é o CHU.

- Ah...

- Aqui estão os exames que você deve fazer. Você também deve ligar para o hospital hoje mesmo e marcar uma consulta. Depois ligue aqui e passe para a minha secretária o nome do médico que vai atendê-la para eu saber a quem devo encaminhar o relatório.

Ligou o gravadorzinho de novo:

- Data presumida do parto para 29 de dezembro... humpf!!! ... é isso o que está escrito no documento que o médico brasileiro preencheu, mas pelas minhas contas o parto deve acontecer em 5 de janeiro...

Nesse momento eu tentei explicar de novo a diferença nas datas, mas eu falar e uma vaca mugir dava no mesmo. Na verdade, acho que se uma vaca mugisse ela prestaria mais atenção. Questão de identificação, né?

O sangue ferveu de vez! "Olha aqui! Quem é você para falar do MEU médico com esse ar de sarcasmo? Ética é uma coisa que só existe entre médicos de um mesmo país?" Levantei da cadeira. "Ele é um DOUTOR DE VERDADE, já que está fazendo um doutorado! É especialista em gravidez de alto risco e sabe MUITO BEM quando é que uma cesariana é indicada, já que ELE SIM, é obstetra!" Avancei sobre a mesa, livros e papéis caíram pelo chão. Estava de dedo em riste, cada vez mais perto da maldita. "E mais! Eu não tenho obrigação nenhuma de saber como as coisas acontecem no seu país, já que cheguei aqui há pouco tempo! O MÍNIMO que você deveria fazer é me EXPLICAR como as coisas funcionam e me ORIENTAR com profissionalismo, já que simpatia eu imagino que seja impossível para você". As mãos já estavam avançando para o pescoço dela. "Você deve ser é uma mal amada! Provavelmente, por causa dessa sua cara horrorosa e desse seu cabelo espetado ninguém quer nem chegar perto de você, sua bruxa!!!". Minhas mãos estavam em torno do pescoço dela. Eu apertava com força mesmo. Nem os olhos esbugalhados e a pele arroxeada em torno da boca escancarada me davam o sinal de que estava na hora de parar e...

- ... cheque ou dinheiro?

- Ahn?

- Perguntei se o pagamento vai ser em cheque ou dinheiro?

"Como é que é? Eu ainda vou ter de pagar por isso?"

- Dinheiro. Está aqui... E a declaração de gravidez?

- O quê? Mas isso deve ser preenchido no quinto mês!

Nem tentei explicar que no quinto mês eu nem estava na França ainda. Não sei latir... Fiquei apenas esperando.

- Vou assinar, mas essa declaração pode ser preenchida por qualquer médico.

E eu passei por tudo aquilo sem precisar? Pensei em me atirar na parede arranhando a face e gritando histericamente, mas preferi levantar e ir embora.

Entreguei o dinheiro, pequei os papéis dos exames e a declaração. Foi meio difícil enxergar com as lágrimas turvando minha visão, mas eu consegui. Antes mesmo de sair do consultório já coloquei os óculos escuros. Desisti de tentar achar bichos para descrever aquela mulher. Os coitados não mereciam aquela comparação. Nem mesmo a cobra!

Saí do consultório, caminhei até uma praça, sentei no banquinho e chorei. Chorei por mais de 40 minutos sem nem me preocupar se tinha alguém observando ou não. Chorei toda a raiva, humilhação e dor pelas quais eu tinha passado. Fiquei imaginando mil vinganças contra a médica: quem sabe uma denúncia anônima por maus tratos psicológicos? Passar com o carro numa poça d'água e encharcá-la de lama (não dava! Naquela época a gente não tinha carro...). Já sei! O computador dela um dia ia estragar, ela ia me pedir uma força e eu ia instalar um anti-vírus desatualizado! Também não dava, ela não usava computador. Ainda por cima era antiquada! Queria pegar o primeiro avião de volta para o Brasil!

Durante esse tempo, eu ficava pensando no Felipe. Ele estava nos primeiros dias de escola e ainda chorava muito para ficar lá. A gente pedia para ele tentar não chorar e ele dizia:

- Não dá. Tem uma coisa aqui dentro e o choro me pega...

Eu nunca o entendi tanto quanto naquele momento. Queria ir lá, tirá-lo da escola e abraçá-lo muito e dizer que ele tinha razão: quando o choro pega não dá pra não chorar. Só que, assim como ele, mesmo com o choro pegando, tinha de ir à escola, eu tinha de ir ao laboratório fazer aqueles exames.

Fui. Todo mundo deve ter estranhado os óculos escuros e o nariz vermelho e inchado. Problema deles.

Voltei para casa a pé. Parei numa confeitaria no meio do caminho. Naquele momento, só muitos doces poderiam aplacar a minha angústia. Uma travessa de brigadeiros, por exemplo. Mas, como os franceses não conhecem o brigadeiro, me contentei com uma bomba de chocolate mesmo.

Aquele também era o dia da primeira apresentação que o Vidal faria para o orientador. Ele estava esperançoso e eu também. Queria que pelo menos alguma coisa tivesse dado certo naquela sexta-feira (que nem era 13). Cheguei em casa e liguei para o Vidal:

- Como é que foi a apresentação?

- Uma catástrofe!

Desatei a chorar de novo. E ainda continuei chorando por causa desse episódio até o dia seguinte. Depois foi passando.

A providência divina tinha decidido me pregar uma peça. De muito mau gosto, é verdade. Mas, para compensar, colocou médicas maravilhosas no meu caminho depois. Tudo bem. Elas diminuíram meu preconceito. Ah! E elas confirmaram todos os procedimentos que meu médico tinha tomado. Só mesmo aquela anta que nem obstetra era é que se achava no direto de criticar.

A apresentação do Vidal realmente tinha sido uma catástrofe, mas também com ele as coisas foram melhorando depois. O tempo, como eu disse, cura tudo e, como vocês podem ver, eu nem fiquei traumatizada com o episódio...

Por falar nisso, tem algum psicólogo de plantão por aí?

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2 comentários:

  1. Oi Juju, parece brincadeira mas muito europeu acha que aqui no Brasil somos criados feito macacos... tudo do país deles é melhor, parece que na França é um pouco pior... mas que bom que no final deu tudo certo , adorei o texto! Feliz Natal para ti!

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  2. Juliana Olá,
    Freud explicaria como "Francesa que não gosta de banho".
    Sabe que eu estou .. com a médica!!
    Bjks
    Sheyla.

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